segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Debate com parlamentares sobre a votação do diploma

"Diploma de Jornalismo: a votação no Congresso Nacional" é o tema do debate que acontecerá nessa segunda-feira, dia 23, a partir das 13 horas, na PUC-Rio.

Organizado pelo Departamento de Comunicação Social, contará com a presença dos deputados federais Chico Alencar (PSOL) e Hugo Leal (PSC), a presidente do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, Suzana Blass, e o presidente do Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo (FNPJ), Sérgio Gadini.

A mediação dos debates será dos professores Leonel Aguiar e Leise Taveira. A diretora do Departamento, professora Angeluccia Habert, participa da solenidade de abertura do evento.

O evento terá transmissão ao vivo pela TV do Portal. Para acessar Portal PUC-RioDigital, use o link htt p://puc-riodigital.com.puc-rio.br/


Cordialmente,
Leonel Aguiar
coordenador do curso de Jornalismo
Conselho Consultivo do FNPJ

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Futuro do Jornalismo

São comuns notícias, artigos e opiniões que tentam prever o futuro do jornalismo. Confesso certa resistência às previsões que em muitos casos são recheadas de afirmações e determinações vazias. No entanto, diversos autores trazem informações que podem ser úteis não para adivinhar o que vai acontecer, mas para se conhecer quais novidades no mercado das 'novas mídias' e também estatísticas relacionadas à venda de jornais e mudanças estruturais no mercado de jornais impressos.

Com essa perspectiva, sugiro leitura do artigo de Paulo Celestino publicado no site Observatório da Imprensa. O autor fala de ferramentas utilizadas para leitores de notícias online. E também da relação do Google com jornalismo de boa qualidade.

Segue o link abaixo:

http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=602ENO009

terça-feira, 22 de junho de 2010

Diploma de jornalismo

O mês de junho será importante para a luta pela volta da obrigatoriedade do diploma de jornalismo. Dia 23/06 acontecerá audiência pública da 'Comissão Especial - Curso Superior em Jornalismo', quando a Proposta de Emenda à Constituição n° 386-A, de 2009,será discutida e considerações poderão ser feitas. O professor Leonel Azevedo de Aguiar foi convidado para participar dessa discussão.

A PEC-386, citada acima, tramita na Câmara dos Deputados. No Senado, a PEC 33/09 está na mesa diretor desde o dia 02 de dezembro. Seguem abaixo duas notícias que relatam o andamento dos dois processos no Congresso e também um link que possibilitará ao leitor conhecer a PEC-386.

Proposta de Emenda à Constituição n° 386-A:
https://docs.google.com/fileview?id=0BxOINzLeRv6rNDg3NWNkNmUtZjc2OC00NzU4LTliOGItZDkwMjM5MzMzZWUz&hl=pt_BR

As duas matérias aqui reproduzidas foram publicadas no site: http://sindicatojornalistas.wordpress.com


Ato Nacional pelo Diploma, na ABI
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16/06/2010

O Rio de Janeiro foi escolhido para sediar a principal manifestação da Campanha em Defesa do Diploma, nesta quinta-feira, 17, quando se completa um ano da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou a obrigatoriedade do título para o exercício da profissão de jornalista. Será às 10h em frente à ABI (Associação Brasileira de Imprensa) – Rua Araújo Porto Alegre 71, Centro.

No mesmo dia, integrantes da Comissão Especial criada na Câmara para analisar a Proposta de Emenda Constitucional 386/09, que resgata a exigência do diploma, vão estar na ABI para debater a chamada PEC dos Jornalistas. Manifestações e debates estão previstos para se realizar em outros estados em 17 de junho, data estabelecida como o Dia Nacional de Luta dos jornalistas brasileiros.

Os parlamentares do Rio de Janeiro estão tendo atuação de destaque na luta pela volta da obrigatoriedade do diploma para jornalista. O papel deles foi relevante na primeira audiência pública promovida no último dia 9 pela Comissão Especial (CE) para analisar na Câmara dos Deputados a PEC dos Jornalistas. Além do trabalho dos deputados Hugo Leal (PSC) e Chico Alencar (PSOL), respectivamente relator e membro da CE, as intervenções do deputado Arolde de Oliveira (DEM) foram decisivas para que se considerasse a audiência um sucesso.

“Sabemos hoje que a decisão de acabar com o diploma teve um conteúdo político muito forte. Como esta é uma Casa política (o Congresso Nacional), vamos decidir politicamente esta questão”, explicou Arolde de Oliveira. O deputado considera equívoco do STF ter acabado com a obrigatoriedade do diploma para o jornalista e pensa o mesmo quanto à decisão da Corte de revogar a Lei de Imprensa. “Criaram-se vácuos com o fim da lei e cabe também ao Congresso corrigir esse outro erro.”

Maior inimigo

A convite do deputado Chico Alencar, o jornalista Leonel Aguiar vai participar da próxima audiência pública da Comissão Especial. Coordenador de Comunicação Social da PUC-RJ, Leonel participa ativamente do movimento em favor do diploma. Na sua opinião, o maior inimigo nessa luta está nas instituições de nossa própria área organizadas para combater o diploma. “Elas exercem grande influência sobre estudantes, professores e jornalistas. É preciso trabalhar melhor esta questão de fora para dentro.”

As sociedades atuais, segundo ele, exigem formação acadêmica específica para diversas profissões e com o jornalismo não pode ser diferente. No campo jornalístico se produz um tipo de informação e de linguagem bem característica – a notícia e a reportagem – para ser amplamente acessível aos mais diferentes setores da sociedade, explica. Além disso, a obrigatoriedade do diploma não significa cerceamento à liberdade de expressão e de opinião.

“A qualificação acadêmica específica é um instrumento político de garantia do interesse público por informações de melhor qualidade jornalística, produzidas com responsabilidade social e parâmetros éticos. Na verdade, o que fere a livre e irrestrita divulgação de pensamento dos diversos segmentos sociais são os interesses econômicos e/ou políticos das empresas jornalísticas e dos monopólios da indústria cultural”, assegura.

Apelos no Senado

Tramitam no Congresso Nacional duas propostas de emenda constitucional que exigem a obrigatoriedade do diploma para se exercer a profissão de jornalista, que foram aprovadas na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) das duas Casas. Na Câmara dos Deputados, a PEC 386, de autoria do deputado Paulo Pimenta (PT), está sendo analisada pela Comissão Especial na C e o seu relator, Hugo Leal, disse que pretende manter integralmente o texto da PEC e aprová-lo o mais rapidamente possível até o próximo dia 23 de junho.

No Senado, a PEC 33/09 está na Mesa Diretora desde o dia 2 de dezembro do ano passado, quando foi aprovada pela CCJC. Seu autor, o senador Antonio Carlos Valadares, líder do PSB, fez um apelo veementes em março passado aos integrantes da Mesa para que a PEC seja colocada imediatamente na pauta de votação do plenário. Como se trata de emenda constitucional há necessidade de dois turnos de votação para ser aprovada pelo Senado e então seguir para avaliação da Câmara dos Deputados. Há quem defenda a junção das duas propostas, mas nenhuma ação concreta se concretizou nesse sentido.


PEC dos Jornalistas deve ir à votação na Câmara em julho
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18/06/2010

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 386/09, que prevê a obrigatoriedade do diploma de curso superior em comunicação social para o exercício da profissão de jornalista, deverá ser entregue para votação até o início de julho. A previsão foi feita hoje (17) pelo deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ), que esteve na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro. Hoje faz um ano que o Supremo Tribunal Federal (STF) votou pela não obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista.

“A expectativa é apresentarmos o relatório dia 30 de junho, já com uma redação que possa acomodar todas as circunstâncias que estamos ouvindo. Vamos preparar um substitutivo para o autor da emenda, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), e talvez levar à plenário já nas duas sessões seguintes, até o dia 15 de julho”, avaliou o relator, que espera fazer o debate da PEC com a volta do recesso do Congresso, em agosto.

Leal foi acompanhado por dois deputados federais que também fazem parte da comissão especial que analisa a PEC: Arolde de Oliveira (DEM-RJ) e Chico Alencar (P-SOL-RJ). Alencar disse que, entre os parlamentares, há uma tendência de aprovar a emenda constitucional, que precisa de três quintos dos votos da Casa para passar.

“O sentimento é de aprovar a PEC, mas tem que ter mobilização da Fenaj [Federação Nacional dos Jornalistas], dos sindicatos dos jornalistas, dos estudantes de jornalismo. Porque há interesses em precarizar as relações de trabalho e pagar salários menores, com essa história de que o diploma não é exigível”, afirmou o deputado do P-SOL.

Os parlamentares foram recebidos pelo presidente da ABI, Maurício Azedo, que defendeu de forma enfática o diploma de jornalista. “A ABI tem uma posição histórica de defesa da formação em nível superior dos profissionais de imprensa, para que se tenha um alto padrão técnico, cultural e ético do jornalismo que se pratica no país”, frisou Azedo.

Também estiveram presentes os presidentes da Fenaj, Sergio Murillo, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, Suzana Blass, e do Sindicato dos Jornalistas do Estado do Rio de Janeiro, José Ernesto Müzell Viana.

Antes de iniciar o encontro, dezenas de jornalistas e representantes de entidades sindicais promoveram uma manifestação com faixas na porta do prédio da ABI. Também houve protestos em outras capitais do país pela volta da obrigatoriedade do diploma.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Formação de jornalista pelo viés da Economia Política

Os professores Leonel Azevedo de Aguiar, Sandra Korman Dib e Ivana Barreto apresentaram um trabalho no GT da Compós Economia política e políticas da comunicação interessante para se pensar sobre a profissão e a formação do jornalista. Segue abaixo o resumo e o link referente ao artigo.

ECONOMIA POLÍTICA DAS CARTOGRAFIAS
PROFISSIONAIS: a formação específica para o jornalismo1

Resumo: Transformações nas estruturas produtivas do capitalismo contemporâneo repercutem de maneira contundente nas estruturas organizacionais do mundo do trabalho e sobre a formação dos futuros profissionais. Na área da comunicação, principalmente no jornalismo, as tecnologias digitais modificam as estruturas produtivas e os fundamentos da formação profissional. A partir de uma pesquisa bibliográfica e com base na literatura especializada, este trabalho examina a economia política das cartografias profissionais e investiga como o planejamento da vida profissional pode contribuir para dinamizar a formação profissional e promover as condições de inserção e desenvolvimento dos futuros jornalistas.

https://docs.google.com/fileview?id=0BxOINzLeRv6rNmY3NzA3MDUtZWRjMS00OGU1LWE0YzMtNTkyMmRhM2M2YjMy&hl=pt_BR

Em breve, todos os artigos citados em posts estarão acessíveis em um comando ao lado direito do blog.

Boa leitura!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Lançamento de livros Compós 2010


O evento de lançamento de livros, nos formatos impresso e e-book, foi realizado na noite desta terça-feira, partir das 21h30m, no Salão da Pastoral da PUC-Rio. Foram inscritos 33 livros, 5 e-books e 1 DVD, totalizando 39 obras da área de Comunicação. No local, houve uma banca da Livraria Carga Nobre, que vendeu as obras.



Livros

1. Título: Retórica e Mídia.

Autor: Fernanda Lima Lopes e Igor Sacramento (Orgs.)

Editora: Insular

2. Título: A serpente, a maçã e o holograma. Esboços para uma Teoria da Mídia.

Autor: Norval Baitello Junior

Editora: Paulus

3. Título: Radiografia da metrópole carioca.

Autor: Michelle Sales

Editora: Multifoco

4. Título: A Segunda Cinelândia carioca: cinemas, sociabilidade e memória na Tijuca.

Autor: Talitha Ferraz

Editora: Multifoco

5. Título: Aqui ninguém é branco.

Autor: Liv Sovik

Editora: Aeroplano

6. Título: Mikhail Bakhtin: linguagem, cultura e mídia.

Autor: Ana Paula Goulart Ribeiro e Igor Sacramento (Orgs.)

Editora: Pedro & João Editores

7. Título: Núcleo de Especiais RBS TV - ficção e documentário regional.

Autor: Elizabeth Duarte e Maria Castro (Orgs.)

Editora: Sulina

8. Título: O Jornalismo online: Modo de fazer.

Autor: Carla Rodrigues (Org.)

Editora: PUC-Rio / Sulina

9. Título: A Internet na América Latina

Autor: Sueli Fragoso e Alberto Efendy (Orgs.)

Editora: Unisino / Sulina

10. Título: Nos bastidores da Wikipédia Lusófona: percalços e conquistas de um projeto de escrita coletiva on-line.

Autor: Telma Johnson

Editora: E-papers

11. Título: Letra impressa: comunicação, cultura e sociedade.

Autor: Eduardo Granja Coutinho e Márcio Souza Gonçalves (Orgs.)

Editora: Sulina

12. Título: Mídia e religião: entre o mundo da fé e o do fiel

Autor: Viviane Borelli (Orgs.)

Editora: E-Papers

13. Título: Arenas da Comunicação com o Mercado - articulações entre consumo, entretenimento e cultura.

Autor: Centro de Altos Estudos da ESPM (Org.)

Editora: Editora Alameda

14. Título: Esfera pública, redes e jornalismo.

Autor: Ângela Marques; Cláudio Coelho; Dimas Kunsch; Dulcilia Buitoni; Carlos Costa; Caio Túlio Costa

Editora: E-papers

15. Título: Juventude e Consumo.

Autor: Everardo Rocha e Cláudia Pereira

Editora: Mauad

16. Título: Pesquisa Empírica em Comunicação.

Autor: José Luiz Braga; Maria Immacolata Vassalo de Lopes; Luiz Cláudio Martino (Orgs.)

Editora: Paulus

17. Título: Televisão e Realidade.

Autor: Itania Maria Mota Gomes (Orgs.)

Editora: Edufba

18. Título: Aspectos do cinema português.

Autor: Jorge Cruz, Leandro Mendonça, Paulo Filipe Monteiro e André Queiroz (Orgs.)

Editora: UERJ, SR-3, LCV

19. Título: Mídia representação e democracia.

Autor: Luis Felipe Miguel e Flávia Biroli (organizadores)

Editora: Hucitec

20. Título: Comunicação e mobilidade: aspectos socioculturais das tecnologias móveis de comunicação no Brasil.
Autor: André Lemos e Fábio Josgrilberg (Orgs.)

Editora: Edufba

21. Título: O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária.

Autor: André Lemos e Pierre Lévy

Editora: Paulus

22. Título: Personas materno-eletrônicas: feminilidade e interação no blog Mothern.

Autor: Adriana Braga

Editora: Sulina

23. Título: Avatar - o futuro do cinema e a ecologia das imagens digitais.

Autor: Erick Felinto e Ivana Bentes

Editora: Sulina

24. Título: O que pesquisar quer dizer - como fazer textos acadêmicos sem medo da ABNT e da Capes.
Autor: Juremir Machado da Silva

Editora: Sulina

25. Título: Comunicação e indústria audiovisual - cenários tecnológicos e institucionais do cinema brasileiro na década de 90.
Autor: João Guilherme Barone Reis e Silva

Editora: Sulina

26. Título: Cinema gaúcho - diversidades e inovações.
Autor: Cristiane Freitas Gutfreind e Carlos Gerbase (Orgs.)

Editora: Sulina

27. Título: Vigilância e visibilidade - espaço, tecnologia e identificação.
Autor: Fernanda Bruno, Marta Kanashiro e Rodrigo Firmino (Orgs.)

Editora: Sulina

28. Título: Descrever o visível - cinema documentário e antropologia fílmica.

Autor: Marcius Freire e Philippe Lourdou (Orgs.)

Editora: Estação Liberdade

29. Título: Sala de aula Interativa.

Autor: Marco Silva

Editora: Loyola

30. Título: Educação Online.

Autor: Marco Silva (Orgs.)

Editora: Loyola

31. Título: Educação Online: cenário, formação e questões didático-metodológicas.
Autores: Marco Silva, Lucila Pesce e Antônio Zuin (Orgs.)

Editora: Wak

32. Título: Sociabilidade, Comunicação e Política: a experiência estético-comunicativa da Rede MIAC na cidade de Salvador.

Autor: Cíntia SanMartin Fernandes

Editora: E-papers

33. Título: Estudos da Comunicação: transversalidades epistemológicas
Autor: Org (s): Jairo Ferreira, Francisco J. Paoliello Pimenta e Luiz A. Signates Freitas.

Editora: Unisinos

E-Books

Título Caderno de Viagem. Comunicação, Lugares e Tecnologias.

Autor: André Lemos.

Disponível em: http://editoraplus.org

Título: A cibercultura e seu espelho: Campo de conhecimento emergente e nova vivência humana na era da imersão interativa.

Autor: (Org.) Eugênio Trivinho e Edilson Cazeloto

Disponível em: http://www.abciber.org/publicacoes/livro1/

Título: Comunicação e consumo nas culturas locais e global.
Autor: Gisela Grangeiro da Silva Castro e Maria Aparecida Baccega

Disponível em: http://ppgcom.espm.br/publicacoes

Título: Caleidoscópio Midiático: o consumo pelo prisma da comunicação.
Autor: Gisela Grangeiro da Silva Castro e Marcia Perencin Tondato

Disponível em: http://ppgcom.espm.br/publicacoes

Título: Comunicação e consumo: primeiros ensaios.

Autor: Gisela Grangeiro da Silva Castro e Fernanda Elouise Budag

Disponível em: http://ppgcom.espm.br/publicacoes

DVD

DVD: as últimas entrevistas de Flusser

sexta-feira, 28 de maio de 2010

I ENCONTRO DE HISTÓRIA DA MÍDIA DO RJ

INSCRIÇÃO/TRABALHOS
Inscrições de expositores: poderão ser realizadas mediante o envio de resumos durante o período de 1º de maio até 20 de junho, para o e-mail: mcb1@terra.com.br.

Inscrições de participantes: Poderão ser realizadas até o dia 8 de julho, mediante o envio de um e-mail para hmrj2010@gmail.com com os seguintes dados: nome, titulação bem como a sua função (docente, pesquisador, aluno de pós-graduação), e-mail e telefones, nome completo da instituição a que está vinculado. Esse e-mail deverá ser acompanhado pelo comprovante de pagamento da inscrição.

Normas para o envio do material:O trabalho deve conter:Título: em negrito, fonte Times New Roman, 14, alinhamento esquerdaAutor(es): último sobrenome em maiúsculas, titulação ou graduação, identificação da instituição e unidade de federação. O autor deve ainda indicar em nota a qual GT o seu trabalho está destinado.Grupo Temático Escolhido: O autor deverá indicar como nota de rodapé no seu texto o Grupo Temático escolhido para apresentação do seu trabalho.Resumos: Além de incluir o título e o(s) autor(es), o resumo deve ser formatado em Word, fonte Times News Roman, tamanho 12, contendo 10 a 15 linhas e pelo menos três palavras-chave, a primeira ancorada na temática do respectivo GT e as demais especificando sub-áreas temáticas ou interfaces disciplinares.Texto: alinhamento justificado; Word; fonte Times New Roman, tamanho 12; espaço entrelinhas de 1,5, margem superior/inferior e esquerda/direita 3 cm, de 10 a 15 páginas, incluindo bibliografia.

Processo decisório:1. Os textos completos devem ser enviados para o e-mail do coordenador geral do evento (mcb1@terra.com.br), em arquivo anexo.2. Os autores devem aguardar resposta de confirmação do recebimento.3. Na ausência de resposta imediata, recomenda-se fazer nova remessa, para evitar problemas de extravio.4. Somente serão incluídos no programa do evento os trabalhos cujos autores estiverem formalmente inscritos.

Taxas:Até 10 de junho, o valor será de R$ 100,00 para profissionais, professores, pesquisadores e outros participantes e de R$ 50,00 para estudantes (de graduação ou pós-graduação). Inscrições feitas até essa data na tesouraria do Colégio Nossa Senhora das Dores terão taxa diferenciada: R$ 80,00 para profissionais, professores, pesquisadores e outros participantes e de R$ 40,00 para estudantes (de graduação ou pós-graduação).Após essa data, o valor será de R$ 200,00 e R$ 100,00, respectivamente.Para os participantes que se inscreverem durante o evento, o valor também será de RS$ 200,00 e R$ 100,00, respectivamente. As taxas deverão ser depositadas no Banco Itaú – agência 4566 – conta 07943-2 ou na tesouraria do Colégio Nossa Senhora das Dores (Rua Augusto Spinelli, 75 - Centro - Nova Friburgo/RJ).

Esporte e Academia

Durante os três últimos dias, tive a oportunidade de acompanhar palestras relacionadas ao estudo da antropologia do esporte. A realização do evento partiu do Nepess, o Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Esporte e Sociedade. O núcleo é formado por sociólogos, antropólogos, historiadores e estudiosos de outras áreas.

Foram apresentados diversos trabalhos que trataram de temas como história do jornalismo esportivo, análise dos dirigentes de clubes, pesquisa sobre comportamento de torcidas, reflexões sobre os estádios de futebol e questões muito atuais como a realização da Copa 2014 no Brasil.

Algo relevante que eu gostaria de ressaltar é o aumento da produção acadêmica relacionada ao campo esportivo. Ontem, na palestra que encerrou o evento, José Sergio Leite Lopes citou autores e trabalhos publicados no ramo nas últimas três décadas.

A realização da Copa em 2014 e das Olimpíadas em 2016 abre um campo magnífico para pesquisadores que se interessam por essa área. E o ProJor também contará com produções nessa linha, começando pelo primeiro artigo (já aqui publicado)de minha autoria seguindo com a minha dissertação, que fará uma análise de sites esportivos internacionais e como eles falam do Brasil através de matérias publicadas na Copa 2010.

Diversos estudantes de jornalismo, certamente, irão para redações voltadas para a produção de notícias esportivas. A mídia vai dar cada vez mais espaço para essa editoria ("O Globo" já criou um caderno fixo de Esportes e a Tv Globo uma Central separada do Jornalismo para ter dedicação exclusiva com essa área crescente, a CGEsp).

Segue, então, o link do Nepess e da publicação eletrônica coordenada por ele:

http://nepess.blogspot.com/
http://www.esportesociedade.com/

Boa leitura!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O prêmio no jornalismo: uma questão delicada

Ter um prêmio na carreira é uma glória para a maioria dos profissionais, para o jornalista não poderia ser diferente. Segundo a Associação Nacional dos Jornais (ANJ), somente no ano de 2009 ocorreram pelo menos 48 concursos no país. Grande parte dos textos premiados traz à tona denúncias que causam impacto na sociedade. Esse fato revela a tarefa social que o jornalismo possui. Em países cujas desigualdades são fatores predominantes na ameaça à democracia, essa constatação fica mais evidente. É senso comum nas redações, a idéia de que a premiação cria uma aura junto à profissão que é seguida, repassada e buscada pela maior parte daqueles que se envolvem com a prática jornalística. Entre as mais reconhecidas premiações temos o “Prêmio Esso”, criado em 1956, “Embratel” de 1999 e o “Pulitzer” concedido desde 1917. Mas até que ponto ter um prêmio na carreira significa excelência no jornalismo?
É inegável que na atualidade as redações estão cada vez mais vazias e a existência de prêmios no currículo pode ser um bom diferencial na garantia da permanência do jornalista no mercado de trabalho. Boa parte dos prêmios que chega a uma redação se dá pelas mãos de jornalistas experientes, principalmente por aqueles que produzem textos jornalísticos incluídos na modalidade investigativa.
Profissionais como Hilka Telles, Chefe de reportagem do jornal “O Dia” e Chico Otávio, repórter especial do “O Globo” e um dos maiores ganhadores de prêmios do país, afirmam que qualquer prêmio possui um valor simbólico muito grande, maior do que o dinheiro em si. No caso do “Esso” isso aumenta em enorme proporção por ser concedido por colegas do ramo. Esse prêmio tem ampla consideração junto às redações brasileiras.
Para novatos como Cintia Cruz, formada em jornalismo há dois anos pela Pontifícia Universidade Católica do Rio e atualmente trabalhando no portal do Big Brother Brasil da Globo.com, ter a possibilidade de ganhar um prêmio é algo que se deseja desde a faculdade. “Quem não sonha em ser uma jornalista reconhecida por seus méritos?” Pergunta em tom de euforia. “Na faculdade, nos primeiros dias de aula, todo professor trás a tona tudo que fez de melhor na carreira, inclusive os prêmios que ganharam”, conclui.
Para o jornalista e apresentador Alberto Dines, do programa Observtório da Imprensa (OI), da Rede Brasil, a existência de prêmios não garante a excelência no jornalismo; pelo contrário, quem deve ser engajado na proposta de se fazer um bom jornal é o jornalista, pela prória essência da profissão, não pela possibilidade de ganhar algo em troca ou não.
Dines deixa bem claro sua opinião em texto publicado no site do OI. Para ele, “um bom colunista de política ou de economia deve exibir suas excelsas virtudes no acompanhamento da política e da economia. É esse o seu compromisso liminar. Mas se, porventura, precisa ser estimulado por um prêmio para tratar dos problemas da infância e da adolescência, então ele (ou ela) não merece os louros que lhe estão sendo oferecidos”, finaliza.
O jornalista além de criticar a postura de muitos profissionais que visam recompensas, também critica a existência de um enorme número de premiações. Ele chama atenção para o fato de que a maioria dos prêmios é concedida por empresas privadas, anunciantes dos próprios meios de comunicação que premiam. Como um bom provocador lança mão da pergunta “a enxurrada de prêmios continuaria se os grandes veículos deixassem de mencionar o nome da firma que os promove?”.


Onde estão os prêmios no jornalismo Brasileiro?




A existência de tantos prêmios nem de longe reflete a diversidade do jornalismo brasileiro. De modo geral, poucas são as redações premiadas. O que há é uma alternância no melhor lugar do podium. Levando-se em consideração o Prêmio Esso fica mais facíl visualizar essa questão. Desde o surgimento da premiação em meados da década de 1950 até o ano de 2009, apenas 18 redações ganharam o prêmio principal, ou seja, o Prêmio Esso de Jornalismo. Vale lembrar que podem concorrer matérias de todo o país.
O descompasso entre a circulação de periódicos e a premiação é gritante. Segundo a ANJ, em 2009, circularam 356 jornais pelo país. Nesse mesmo ano, o Esso escolheu 38 matérias s de um universo de 1212 trabalhos inscritos para a segunda fase de seu concurso. Como resultado final, apenas dez periódicos foram contemplados: O Globo, Jornal do Commercio, O Estado de S. Paulo, Correio Braziliense, Folha De S. Paulo, O Dia. Jornal De Santa Catarina, Diário De Pernambuco (Recife), A Tribuna (Santos). Além da revista Época.
Foram 520 reportagens, séries de reportagens ou artigos, 209 trabalhos de criação gráfica em jornal, 164 trabalhos fotográficos, 125 primeiras páginas de jornal, 69 trabalhos de criação gráfica em revista, além de 121 trabalhos de telejornalismo e quatro inscrições ao Prêmio de Melhor Contribuição à Imprensa.
Quando focalizanos os dados em relação à Região Sudeste, as contas mostram quão concentrado está o jornalismo brasileiro. Da primeira premiação do Esso na categoria Regional Sudeste, em 1957, até o ano de 2009, poucas foram as redações que levaram o prêmio. Entre elas: Jornal do Brasil, com 11 prêmios, O Dia, oito e Folha de São Paulo, com cinco prêmios. De acordo com dados mais recentes publicados pela ANJ, mais de 350 títulos de jornais circularam pela região nesse período.
Na maioria das premiações é concedida aos jornalistas, além de diploma, viagem, cursos de capacitação e dinheiro. No último concurso, o Esso concedeu R$ 109 mil reais em premiação, distribuidos em 14 categorias. Além do prêmio principal, que leva o nome do programa, fixado em R$ 30 mil, o Telejornalismo, fica com R$ 20 mil, os prêmios regionais R$ 9 mil, Reportagem e Fotografia com R$ 10 mil para cada e R$ 5 mil para cada uma das categorias de Criação Gráfica-Jornal, Criação Gráfica-Revista, Informação Econômica, Informação Científica/ Tecnológica/ Ecológica, Prêmio Esso Interior e Prêmio Esso de Primeira Página.


segunda-feira, 17 de maio de 2010

Radar objETHOS

O 'Observatório da Ética Jornalística (objETHOS)' lança mais um serviço para seus leitores: o Radar objETHOS. Ele é formado por um conjunto dos links mais interessantes da semana sobre jornalismo e ética.

E você já pode conferir esse novo espaço clicando no logo colocado na coluna da direita do blog ProJor. O link levará direto ao Radar e você pode aproveitar e ler as outras áreas do Observatório, que traz também artigos, os códigos deontológicos que normatizam a conduta do jornalista, indicações de filmes, livros, entre outros.

Boa leitura!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Intercom Sudeste

Hoje apresentei o trabalho "Futebol na telinha: a relação entre o esporte mais popular do Brasil e a mídia" no Intercom Sudeste, que está sendo realizado na Ufes, entre os dias 13 e 15 de maio.

O trabalho foi o 'pontapé inicial', aproveitando o termo futebolês, rumo à dissertação, onde pretendo analisar como jornais esportivos abordam questões ligadas à identidade brasileira através de reportagens feitas durante a Copa 2010.

Mas o trabalho apresentado hoje não segue essa linha. Ele é mais um mapeamento da relação mídia/futebol e funciona como justificativa da importância de se estudar a sociedade brasileira usando o futebol como parâmetro.

Segue abaixo o resumo do trabalho e o link para o artigo completo para quem tiver interesse.

RESUMO
O torcedor vai ao estádio assistir a uma partida de futebol com um rádio na mão e olhar dividido entre o campo, o telão e, mais recentemente, atento também à telinha portátil do celular. Milhares de brasileiros acompanham seus times de coração nas
arquibancadas e também em casa, pela televisão. O futebol moderno funciona como
qualquer outro produto oriundo e difundido após a Revolução Industrial. O amante, ou
consumidor, desse produto possui com ele uma relação intermediada pelos meios de
comunicação de massa. Neste trabalho, sugere-se enumerar esses pontos de
aproximação visando no futuro um estudo mais aprofundado de análise dessa relação.

Link para o artigo:
https://docs.google.com/fileview?id=0BxOINzLeRv6rY2VjYmQzNTEtOTQyYS00YjA5LWJmZGYtOGVlNTcxYTNmYWUy&hl=pt_BR

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Começando...

Com a inauguração do blog, o grupo de pesquisa pretende criar um espaço para discussões de temas relacionados ao ensino e ao aprendizado de jornalismo e experiências profissionais. Também serão abordadas questões relevantes - e muitas vezes polêmicas - que envolvam toda essa grande área de conhecimento e prática do jornalismo, como as novas diretrizes do MEC e a discussão relacionada à obrigatoriedade do diploma.

Aqui também serão disponibilizados artigos e textos diversos produzidos pelos participantes do grupo de pesquisa. E também qualquer notícia de destaque na mídia que possa trazer questões interessantes para nossa discussão e troca de informação.

Leonel Azevedo de Aguiar - professor do Programa de Pós-gradução e do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio e coordenador do Curso de Jornalismo - lidera o grupo de pesquisa que é formado por alunos de graduação e da pós. Os nomes dos autores e responsáveis pelas discussões aqui tratadas podem ser vistos no lado direito do blog, assim como nosso e-mail de contato, o arquivo contendo nossos posts anteriores e links úteis para estudantes e professores de jornalismo.

Grupo de pesquisa ProJor.