sexta-feira, 28 de maio de 2010

I ENCONTRO DE HISTÓRIA DA MÍDIA DO RJ

INSCRIÇÃO/TRABALHOS
Inscrições de expositores: poderão ser realizadas mediante o envio de resumos durante o período de 1º de maio até 20 de junho, para o e-mail: mcb1@terra.com.br.

Inscrições de participantes: Poderão ser realizadas até o dia 8 de julho, mediante o envio de um e-mail para hmrj2010@gmail.com com os seguintes dados: nome, titulação bem como a sua função (docente, pesquisador, aluno de pós-graduação), e-mail e telefones, nome completo da instituição a que está vinculado. Esse e-mail deverá ser acompanhado pelo comprovante de pagamento da inscrição.

Normas para o envio do material:O trabalho deve conter:Título: em negrito, fonte Times New Roman, 14, alinhamento esquerdaAutor(es): último sobrenome em maiúsculas, titulação ou graduação, identificação da instituição e unidade de federação. O autor deve ainda indicar em nota a qual GT o seu trabalho está destinado.Grupo Temático Escolhido: O autor deverá indicar como nota de rodapé no seu texto o Grupo Temático escolhido para apresentação do seu trabalho.Resumos: Além de incluir o título e o(s) autor(es), o resumo deve ser formatado em Word, fonte Times News Roman, tamanho 12, contendo 10 a 15 linhas e pelo menos três palavras-chave, a primeira ancorada na temática do respectivo GT e as demais especificando sub-áreas temáticas ou interfaces disciplinares.Texto: alinhamento justificado; Word; fonte Times New Roman, tamanho 12; espaço entrelinhas de 1,5, margem superior/inferior e esquerda/direita 3 cm, de 10 a 15 páginas, incluindo bibliografia.

Processo decisório:1. Os textos completos devem ser enviados para o e-mail do coordenador geral do evento (mcb1@terra.com.br), em arquivo anexo.2. Os autores devem aguardar resposta de confirmação do recebimento.3. Na ausência de resposta imediata, recomenda-se fazer nova remessa, para evitar problemas de extravio.4. Somente serão incluídos no programa do evento os trabalhos cujos autores estiverem formalmente inscritos.

Taxas:Até 10 de junho, o valor será de R$ 100,00 para profissionais, professores, pesquisadores e outros participantes e de R$ 50,00 para estudantes (de graduação ou pós-graduação). Inscrições feitas até essa data na tesouraria do Colégio Nossa Senhora das Dores terão taxa diferenciada: R$ 80,00 para profissionais, professores, pesquisadores e outros participantes e de R$ 40,00 para estudantes (de graduação ou pós-graduação).Após essa data, o valor será de R$ 200,00 e R$ 100,00, respectivamente.Para os participantes que se inscreverem durante o evento, o valor também será de RS$ 200,00 e R$ 100,00, respectivamente. As taxas deverão ser depositadas no Banco Itaú – agência 4566 – conta 07943-2 ou na tesouraria do Colégio Nossa Senhora das Dores (Rua Augusto Spinelli, 75 - Centro - Nova Friburgo/RJ).

Esporte e Academia

Durante os três últimos dias, tive a oportunidade de acompanhar palestras relacionadas ao estudo da antropologia do esporte. A realização do evento partiu do Nepess, o Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Esporte e Sociedade. O núcleo é formado por sociólogos, antropólogos, historiadores e estudiosos de outras áreas.

Foram apresentados diversos trabalhos que trataram de temas como história do jornalismo esportivo, análise dos dirigentes de clubes, pesquisa sobre comportamento de torcidas, reflexões sobre os estádios de futebol e questões muito atuais como a realização da Copa 2014 no Brasil.

Algo relevante que eu gostaria de ressaltar é o aumento da produção acadêmica relacionada ao campo esportivo. Ontem, na palestra que encerrou o evento, José Sergio Leite Lopes citou autores e trabalhos publicados no ramo nas últimas três décadas.

A realização da Copa em 2014 e das Olimpíadas em 2016 abre um campo magnífico para pesquisadores que se interessam por essa área. E o ProJor também contará com produções nessa linha, começando pelo primeiro artigo (já aqui publicado)de minha autoria seguindo com a minha dissertação, que fará uma análise de sites esportivos internacionais e como eles falam do Brasil através de matérias publicadas na Copa 2010.

Diversos estudantes de jornalismo, certamente, irão para redações voltadas para a produção de notícias esportivas. A mídia vai dar cada vez mais espaço para essa editoria ("O Globo" já criou um caderno fixo de Esportes e a Tv Globo uma Central separada do Jornalismo para ter dedicação exclusiva com essa área crescente, a CGEsp).

Segue, então, o link do Nepess e da publicação eletrônica coordenada por ele:

http://nepess.blogspot.com/
http://www.esportesociedade.com/

Boa leitura!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O prêmio no jornalismo: uma questão delicada

Ter um prêmio na carreira é uma glória para a maioria dos profissionais, para o jornalista não poderia ser diferente. Segundo a Associação Nacional dos Jornais (ANJ), somente no ano de 2009 ocorreram pelo menos 48 concursos no país. Grande parte dos textos premiados traz à tona denúncias que causam impacto na sociedade. Esse fato revela a tarefa social que o jornalismo possui. Em países cujas desigualdades são fatores predominantes na ameaça à democracia, essa constatação fica mais evidente. É senso comum nas redações, a idéia de que a premiação cria uma aura junto à profissão que é seguida, repassada e buscada pela maior parte daqueles que se envolvem com a prática jornalística. Entre as mais reconhecidas premiações temos o “Prêmio Esso”, criado em 1956, “Embratel” de 1999 e o “Pulitzer” concedido desde 1917. Mas até que ponto ter um prêmio na carreira significa excelência no jornalismo?
É inegável que na atualidade as redações estão cada vez mais vazias e a existência de prêmios no currículo pode ser um bom diferencial na garantia da permanência do jornalista no mercado de trabalho. Boa parte dos prêmios que chega a uma redação se dá pelas mãos de jornalistas experientes, principalmente por aqueles que produzem textos jornalísticos incluídos na modalidade investigativa.
Profissionais como Hilka Telles, Chefe de reportagem do jornal “O Dia” e Chico Otávio, repórter especial do “O Globo” e um dos maiores ganhadores de prêmios do país, afirmam que qualquer prêmio possui um valor simbólico muito grande, maior do que o dinheiro em si. No caso do “Esso” isso aumenta em enorme proporção por ser concedido por colegas do ramo. Esse prêmio tem ampla consideração junto às redações brasileiras.
Para novatos como Cintia Cruz, formada em jornalismo há dois anos pela Pontifícia Universidade Católica do Rio e atualmente trabalhando no portal do Big Brother Brasil da Globo.com, ter a possibilidade de ganhar um prêmio é algo que se deseja desde a faculdade. “Quem não sonha em ser uma jornalista reconhecida por seus méritos?” Pergunta em tom de euforia. “Na faculdade, nos primeiros dias de aula, todo professor trás a tona tudo que fez de melhor na carreira, inclusive os prêmios que ganharam”, conclui.
Para o jornalista e apresentador Alberto Dines, do programa Observtório da Imprensa (OI), da Rede Brasil, a existência de prêmios não garante a excelência no jornalismo; pelo contrário, quem deve ser engajado na proposta de se fazer um bom jornal é o jornalista, pela prória essência da profissão, não pela possibilidade de ganhar algo em troca ou não.
Dines deixa bem claro sua opinião em texto publicado no site do OI. Para ele, “um bom colunista de política ou de economia deve exibir suas excelsas virtudes no acompanhamento da política e da economia. É esse o seu compromisso liminar. Mas se, porventura, precisa ser estimulado por um prêmio para tratar dos problemas da infância e da adolescência, então ele (ou ela) não merece os louros que lhe estão sendo oferecidos”, finaliza.
O jornalista além de criticar a postura de muitos profissionais que visam recompensas, também critica a existência de um enorme número de premiações. Ele chama atenção para o fato de que a maioria dos prêmios é concedida por empresas privadas, anunciantes dos próprios meios de comunicação que premiam. Como um bom provocador lança mão da pergunta “a enxurrada de prêmios continuaria se os grandes veículos deixassem de mencionar o nome da firma que os promove?”.


Onde estão os prêmios no jornalismo Brasileiro?




A existência de tantos prêmios nem de longe reflete a diversidade do jornalismo brasileiro. De modo geral, poucas são as redações premiadas. O que há é uma alternância no melhor lugar do podium. Levando-se em consideração o Prêmio Esso fica mais facíl visualizar essa questão. Desde o surgimento da premiação em meados da década de 1950 até o ano de 2009, apenas 18 redações ganharam o prêmio principal, ou seja, o Prêmio Esso de Jornalismo. Vale lembrar que podem concorrer matérias de todo o país.
O descompasso entre a circulação de periódicos e a premiação é gritante. Segundo a ANJ, em 2009, circularam 356 jornais pelo país. Nesse mesmo ano, o Esso escolheu 38 matérias s de um universo de 1212 trabalhos inscritos para a segunda fase de seu concurso. Como resultado final, apenas dez periódicos foram contemplados: O Globo, Jornal do Commercio, O Estado de S. Paulo, Correio Braziliense, Folha De S. Paulo, O Dia. Jornal De Santa Catarina, Diário De Pernambuco (Recife), A Tribuna (Santos). Além da revista Época.
Foram 520 reportagens, séries de reportagens ou artigos, 209 trabalhos de criação gráfica em jornal, 164 trabalhos fotográficos, 125 primeiras páginas de jornal, 69 trabalhos de criação gráfica em revista, além de 121 trabalhos de telejornalismo e quatro inscrições ao Prêmio de Melhor Contribuição à Imprensa.
Quando focalizanos os dados em relação à Região Sudeste, as contas mostram quão concentrado está o jornalismo brasileiro. Da primeira premiação do Esso na categoria Regional Sudeste, em 1957, até o ano de 2009, poucas foram as redações que levaram o prêmio. Entre elas: Jornal do Brasil, com 11 prêmios, O Dia, oito e Folha de São Paulo, com cinco prêmios. De acordo com dados mais recentes publicados pela ANJ, mais de 350 títulos de jornais circularam pela região nesse período.
Na maioria das premiações é concedida aos jornalistas, além de diploma, viagem, cursos de capacitação e dinheiro. No último concurso, o Esso concedeu R$ 109 mil reais em premiação, distribuidos em 14 categorias. Além do prêmio principal, que leva o nome do programa, fixado em R$ 30 mil, o Telejornalismo, fica com R$ 20 mil, os prêmios regionais R$ 9 mil, Reportagem e Fotografia com R$ 10 mil para cada e R$ 5 mil para cada uma das categorias de Criação Gráfica-Jornal, Criação Gráfica-Revista, Informação Econômica, Informação Científica/ Tecnológica/ Ecológica, Prêmio Esso Interior e Prêmio Esso de Primeira Página.


segunda-feira, 17 de maio de 2010

Radar objETHOS

O 'Observatório da Ética Jornalística (objETHOS)' lança mais um serviço para seus leitores: o Radar objETHOS. Ele é formado por um conjunto dos links mais interessantes da semana sobre jornalismo e ética.

E você já pode conferir esse novo espaço clicando no logo colocado na coluna da direita do blog ProJor. O link levará direto ao Radar e você pode aproveitar e ler as outras áreas do Observatório, que traz também artigos, os códigos deontológicos que normatizam a conduta do jornalista, indicações de filmes, livros, entre outros.

Boa leitura!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Intercom Sudeste

Hoje apresentei o trabalho "Futebol na telinha: a relação entre o esporte mais popular do Brasil e a mídia" no Intercom Sudeste, que está sendo realizado na Ufes, entre os dias 13 e 15 de maio.

O trabalho foi o 'pontapé inicial', aproveitando o termo futebolês, rumo à dissertação, onde pretendo analisar como jornais esportivos abordam questões ligadas à identidade brasileira através de reportagens feitas durante a Copa 2010.

Mas o trabalho apresentado hoje não segue essa linha. Ele é mais um mapeamento da relação mídia/futebol e funciona como justificativa da importância de se estudar a sociedade brasileira usando o futebol como parâmetro.

Segue abaixo o resumo do trabalho e o link para o artigo completo para quem tiver interesse.

RESUMO
O torcedor vai ao estádio assistir a uma partida de futebol com um rádio na mão e olhar dividido entre o campo, o telão e, mais recentemente, atento também à telinha portátil do celular. Milhares de brasileiros acompanham seus times de coração nas
arquibancadas e também em casa, pela televisão. O futebol moderno funciona como
qualquer outro produto oriundo e difundido após a Revolução Industrial. O amante, ou
consumidor, desse produto possui com ele uma relação intermediada pelos meios de
comunicação de massa. Neste trabalho, sugere-se enumerar esses pontos de
aproximação visando no futuro um estudo mais aprofundado de análise dessa relação.

Link para o artigo:
https://docs.google.com/fileview?id=0BxOINzLeRv6rY2VjYmQzNTEtOTQyYS00YjA5LWJmZGYtOGVlNTcxYTNmYWUy&hl=pt_BR

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Começando...

Com a inauguração do blog, o grupo de pesquisa pretende criar um espaço para discussões de temas relacionados ao ensino e ao aprendizado de jornalismo e experiências profissionais. Também serão abordadas questões relevantes - e muitas vezes polêmicas - que envolvam toda essa grande área de conhecimento e prática do jornalismo, como as novas diretrizes do MEC e a discussão relacionada à obrigatoriedade do diploma.

Aqui também serão disponibilizados artigos e textos diversos produzidos pelos participantes do grupo de pesquisa. E também qualquer notícia de destaque na mídia que possa trazer questões interessantes para nossa discussão e troca de informação.

Leonel Azevedo de Aguiar - professor do Programa de Pós-gradução e do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio e coordenador do Curso de Jornalismo - lidera o grupo de pesquisa que é formado por alunos de graduação e da pós. Os nomes dos autores e responsáveis pelas discussões aqui tratadas podem ser vistos no lado direito do blog, assim como nosso e-mail de contato, o arquivo contendo nossos posts anteriores e links úteis para estudantes e professores de jornalismo.

Grupo de pesquisa ProJor.